segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VESTIDO PRETO, ITEM MAIS CLÁSSICO DO VESTUÁRIO FEMININO



Uma vez o grande Poiret perguntou para a jovem estilista Chanel “por quem a senhora está de luto, já que usa diariamente vestidos pretos”.
Para lembrar: na década de 1920, Chanel destronou Poiret de seu reinado na moda francesa com criações práticas e contemporâneas, entre elas o tailleur e o imbatível Little Black Dress.

Chanel respondeu atrevida, como de costume. “Pelo senhor!”

Realmente as criações de Poiret foram enterradas definitivamente quando em 1926 a Vogue americana publicou foto de Chanel vestida de pretinho básico. No texto, a revista comparava a invenção de Chanel com o primeiro modelo de carro, o Ford. Os dois eram práticos, elegantes e muito modernos.

Sucesso desde então, o pretinho básico está para os estilistas como uma tela branca está para os pintores. Sempre reinventado, o modelo ganhou cada vez mais fãs - entre elas, Audrey Hepburn que usou um deles feito por Givenchy para tomar café na porta da joalheria Tiffany’s, no filme Bonequinha de Luxo.
Nesta estação, o pretinho ganhou atenção extra. Alexander Wang fez vários modelos geométricos para Balenciaga e Raf Simons aplicou obras de Andy Warhol sobre modelos tomara-que-caia.

Também em Paris até o fim de setembro está a mostra Little Black Dress, com curadoria de André Leon Talley. Com 80 modelos contemporâneos de vestidos pretos, a cenografia da exposição é uma atração a parte com os manequins dispostos como se estivessem em uma festa black tie.


Fonte: Alexandra Farah

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